08/31/2023
10:19:54 PM
A troca de comando da Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) ocorreu, na quinta-feira (31), em evento que marcou o fim da força-tarefa da Brigada Militar (BM), iniciada há 28 anos, quando foi designada para fazer a gestão da unidade prisional. Com a mudança, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) reassume a CPPA, e o efetivo da BM que atuava no local volta a trabalhar nas ruas.
A saída da BM do estabelecimento prisional, que antes era chamado de Presídio Central, é um projeto antigo do governo do Estado e que, por meio das secretarias de Sistemas Penal e Socioeducativo (SSPS) e da Segurança Pública (SSP), envolveu uma série de ações e reuniões entre as instituições. Para isso, um grupo de trabalho foi constituído para discutir a adequação de competências das forças de segurança, tanto da Susepe quanto da BM, com o objetivo de qualificar o sistema prisional gaúcho e reforçar o policiamento ostensivo, com o retorno dos brigadianos para sua atividade-fim.
Em seu discurso, o governador Eduardo Leite falou sobre a importância desse dia histórico.
Muitos governos se passaram e falaram sobre o presídio central, mas não alicerçaram esse processo de retirada da Brigada e de entrada da Polícia Penal. O Estado do Rio Grande do Sul investe e garante um sistema prisional que dá conta do recado, que assegura o cumprimento da pena e a reinserção social. Aquela ação que deveria durar 180 dias e durou 10.200 dias e que retirou policiais das ruas tem um capítulo final aqui. Abre-se o capítulo de uma nova história, e assumimos o compromisso de nunca mais deixar o sistema prisional gaúcho chegar ao ponto que chegou no passado, descredibilizando-se e afetando a vida das pessoas.
O governador destacou os investimentos realizados em segurança pública ao longo dos últimos anos.
Fizemos investimentos de meio bilhão de reais. Só no Presídio Central, são R$ 120 milhões. Mais de 1,8 mil servidores já foram nomeados neste governo para o nosso sistema penal. Inauguramos novas penitenciárias, estamos reconstruindo o Presídio Central, fizemos as nomeações, não deixamos o efetivo da Polícia Militar diminuir, garantimos reposição programada e vamos assegurar isso ao longo dos próximos anos também.
(Fonte: O Sul)
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